Resenha: Anna e o Beijo Francês - Stephanie Perkins

Sinopse: Anna Oliphant não está nada entusiasmada com a ideia de se mudar para Paris, já que seu pai, um famoso escritor norte-americano, decidiu enviá-la para um colégio interno na Cidade Luz. Anna prefere ficar em Atlanta, onde tem um bom emprego, uma melhor amiga fiel e um namoro prestes a acontecer.
Mas, ao chegar a Paris, Anna conhece Étienne St. Clair, um rapaz inteligente, charmoso e bonito. Só que Etiénne, além de tudo, tem uma namorada... Anna e Etiénne se aproximam e as coisas ficam mais complicadas. Será que um ano inteiro de desencontros em Paris terminará com o esperado beijo francês? Ou certas coisas simplesmente não estão destinadas a acontecer?

Editora: Novo Conceito

ISBN: 9788563219329
Páginas: 288
Ano: 2011
Edição: 01
Avaliação: 5 ESTRELAS!
Comprar: Saraiva

Resenha: Anna é a uma adolescente comum, vivendo sua vida normalmente na América, até ter todos os seus planos interrompidos pelo seu pai, que decide que ela VAI morar na França. Você poderia pensar, "Cara, é a França!" mas imagine deixar todos os seus amigos, aquele garoto que você gosta e sua familía para ir viver em lugar onde não conhece absolutamente ninguém? E para piorar, você nem fala francês! Pois é, foi assim que ela se sentiu.

Na nova escola, Anna conhece St. Clair, o garoto mais popular e bonito de todos, e eles se tornam grandes amigos mas algumas vezes, apenas amizade não é o suficiente e isso, combinado as trapalhadas de Anna, rende muuuuuita confusão!

Esse livro é simplesmente perfeito! É sério, não estou exagerando! Se tornou um dos meus favoritos!
Anna e o Beijo Francês têm uma história um tanto clichê, não vou mentir, mas a Stephanie Perkins conseguiu adicionar detalhes únicos a história.

Os personagens são muito interessantes, cada um têm uma característica diferente, o que dá personalidade ao livro, sem falar do cenário MÁGICO de Paris!

Fala sobre vários pontos importantes da cidade e você aprende bastante, e ainda fica sonhando por semanas, imaginando quando você irá até lá encontrar o St. Clair da sua vida... ai ai...

Suspiros à parte, esse é um livro que vale a pena! A Stephanie Perkins escreve de um jeito leve e divertido, sem perder o romance da história. Você se diverte com as trapalhadas da Anna e dorme sonhando com o St. Clair.

A autora está lançando outro livro "Lola and the boy next door", vocês podem encontrar mais informações sobre ele em seu site.

Espero que tenham gostado da nossa primeira resenha. Sugestões são bem vindas! :D

Jessy

Entrevista com Tiago André Vargas

Hoje vou postar nossa primeira entrevista! O escolhido foi o Tiago, encontrei o blog dele pelo Livreiro e já se tornou um dos meus escritores preferidos (e não estou exagerando!).

Enfim... vamos ao que interessa!

  

O que inspira você a escrever?

Bom, deixe me ver o que me inspira. Na verdade acredito que nada me inspira. A realidade é limitada, seja pelas interações sociais, o pão e o leite que precisam ser comprados ou a gravidade que nos prende a terra. Na página em branco não há nada disso. Se tivesse que escolher algo, diria que a liberdade me inspira.

Para quem você escreve?

Para mim.

Você disse que gostaria de viver escrevendo. Esse é o sonho de muitas pessoas, mas elas desistem por achar que essa não é uma profissão que rende lucros. O que você diria a essas pessoas?

Realmente não rende lucros. Se você puder fazer qualquer outra coisa em sua vida, faça. Agora, se simplesmente não puder viver sem escrever, escreva. Mas faça isso sem esperar nada em troca, nem reconhecimento, fama ou dinheiro. O prazer de escrever é a justificativa, o resultado pouco importa. Eu gostaria de escrever profissionalmente para poder escrever mais, ler mais e escrever melhor. Viver pela arte. Mas mesmo que isso não aconteça, viverei escrevendo de qualquer forma, não tenho escolha.

Poderia nos dizer qual dos seus textos você mais gosta e por quê?

Eu espero me tornar um bom romancista. Eu terminei de escrever meu primeiro livro semana passada
e nada que eu escrevi ou fiz em minha vida se compara com ele. As poesias e os textos soltos que eu escrevo me agradam, possuem um valor estimado para mim mas um livro é como um filho. Não tem comparação.

Têm alguma dica de livro para os leitores do nosso blog?

Eu tenho vários livros que me agradaram e muito mas agradaram a mim, não posso recomendar algo para quem não conheço. É interessante chegar a livros por próprios caminhos.

O blog dele é o http://www.tiagoav.blogspot.com/
Visitem! Vale muito a pena! Vou deixar alguns dos textos que mais gosto:
Mulheres em plenitude
Presente
A resposta certa no fim do livro

Esses são só alguns. Leiam e me digam quais são seus preferidos :)

Se também quiser ser entrevistado, deixe um comentário e entraremos em contato!

Jessy

   
     Era uma vez, em um reino muito distante, três meninas. Elas não eram princesas e muito menos rainhas. Eram simples camponesas. Meninas comuns com uma vida comum mas com algo a dizer para o mundo.
     Elas tinham dentro delas a vontade de se expressar mas ninguém as ouvia. Elas falavam, gritavam e era tudo em vão. Continuavam invisíveis.
     Não conseguiam ficar em silêncio, precisavam compartilhar seus pensamentos, mostrar ao mundo que também tinham algo a dizer, mas como se todos as ignoravam?
     Foi então que uma delas teve uma idéia. Escreveriam cartas e as soltariam ao vento, dessa forma, ele escolheria quem deveria ler, e então, o texto faria parte da vida de quem o encontrasse.
     E o vento as trouxe até aqui, ele o escolheu e as cartas são suas. Cuide bem delas :)

     "Era uma vez". Três palavras que levam a um mundo mágico. Afinal, quem nunca deixou-se levar por um conto de fadas quando pequeno?
      Os tempos mudaram. Aqueles livros que começavam com essa típica frase que nos indicavam um final feliz, tiveram que se adaptar à modernidade, mas não deixaram seus encantos para trás.
      As princesas, antes ingênuas, já não são mais assim, como por exemplo a Becky Bloom. Os príncipes não aparecem só no fim da história para salvar a mocinha, continuam a ser bonzinhos, mas agora são até protagonistas, como em Querido John. Seres místicos deram lugar a robôs ou a vírus mortais.

      Mas mesmo com todas essas alterações, os livros continuam com a mesma função: encantar e fazer você viver histórias impossíveis para o nosso mundo real.

Jessy e Ingrid