Sinopse: Winston, herói de 1984, último romance de George Orwell,
vive aprisionado na engrenagem totalitária de uma sociedade completamente
dominada pelo Estado, onde tudo é feito coletivamente, mas cada qual vive
sozinho. Ninguém escapa à vigilância do Grande Irmão, a mais famosa
personificação literária de um poder cínico e cruel ao infinito, além de vazio
de sentido histórico. De fato, a ideologia do Partido dominante em Oceânia não
visa nada de coisa alguma para ninguém, no presente ou no futuro. O’Brien, hierarca
do Partido, é quem explica a Winston que 'só nos interessa o poder em si. Nem
riqueza, nem luxo, nem vida longa, nem felicidade - só o poder pelo poder,
poder puro.
Editora: Companhia das Letras
ISBN: 9788535914849
Páginas: 416
Ano: 1948
Edição: 01
Avaliação: 4 ESTRELAS
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Resenha: Imagine-se num mundo onde não existe privacidade. Você é vigiado quando come, quando dorme, quando vai ao banheiro, o tempo inteiro. Agora imagine que todo esse aparato é utilizado por um governo tirânico para oprimir e controlar toda a população. Pois esse é o mundo onde vive Winston, o "herói" do livro 1984.
Escrito em 1948, o livro descreve como seria o mundo no ano longínquo de 1984. Nesse ano, o mundo é dividido em 3 Superpotências Mundiais: Oceania, Eurásia e Lestásia, que estão sempre em guerra. Nesse contexto, Orwell conta a história de Winston, um membro menor do "Partido" que cometeu um crime terrível: Comprou um diário.
No mundo de 1984, a vida de todos é controlada pelo Partido e seu líder, o Grande Irmão (Big Brother no original. Vigilância 24 horas, Big Brother, isso te lembra alguma coisa?). As pessoas vivem em medo constante de tudo e de todos. As crianças são treinadas a espionar seus pais, e a entregá-los à Polícia do Pensamento à menor escorregadela. O Partido controla tudo, o sexo, a escrita e até o pensamento das pessoas. Todos devem viver de acordo com a filosofia do INGSOC: Guerra é Paz, Liberdade é Escravidão, Ignorância é Força.
O que mais assusta nessa história é como o Partido consegue controlar as pessoas ideologicamente. O que mais me impressionou foram dois conceitos mostrados nesse livro: a crimidéia, que seria o fato de ser um crime sequer pensar diferente do que o Partido quer que você pense, e o controle do passado. O controle do passado consiste num controle extremo de toda informação. O Partido simplesmente altera livros, jornais, apaga pessoas, faz o que é necessário para que tudo que foi dito por eles comprove ser verdade. Se uma pessoa inconveniente foi morta pelo partido, eles simplesmente apagam essa pessoa da existência. Alguém que procure por documentos ou qualquer indício sobre essa pessoa não vai encontrar nada! Ela simplesmente nunca existiu. E, de acordo com o próprio Partido, "Quem controla o passado controla o presente. Quem controla o presente, controla o futuro".
Não querendo me alongar mais, Eu recomendo ler esse livro. É muito bom mesmo! Só não levou 5 estrelas porque a leitura é um pouco difícil, o que atrapalha um pouco. Mas vale o esforço!
E lembrem-se: A Oceania está em guerra com a Lestásia. Sempre esteve!